Interpretação de
códigos de capacitores cerâmicos:
1º caso: quando o
código iniciar por zero virgula (0,) ou com ponto zero (.0), os valores serão
dados diretamente em µF
(microfarads). Em alguns casos, pode-se ter o nF, que significa nanofarads após
apresentação dos números.
2ºcaso: quando
existe apenas um número (por exemplo 473), o primeiro e o segundo são
significativos e o terceiro número indica o número de zeros a acrescentar aos
dois primeiros algarismos. Para casos como estes a leitura deverá ser feita em
pF (picofarads). Como exceção a regra tem-se o número 9 em que não temos a
adição de 9 zeros e sim dividir por dez o valor obtido dos dois primeiros
algarismos, este recurso destina-se a leitura de valores inferiores a 10
picofarads.
Tolerância dos
capacitores de cerâmica:
A tolerância é dada
por uma letra localizada após a parte numeral indicativa do valor:
Para capacitores
até 10 pF |
Para capacitores
acima de 10pF |
|
B=0,10pF |
F=1% |
M=20% |
C=0,25pF |
G=2% |
P=+100%-10% |
D=0,5pF |
H=3% |
S=+50%-20% |
F=1pF |
J=5% |
Z=+80%-20% |
G=2pF |
K=10% |
|
Capacitores de mica
(plate)
Possuem como dielétrico folhas de mica, por não poderem ser dobradas
fazem com que o capacitor possua formato quase sempre plano. Seus valores podem
variar de 1pf a 10kpF, com tensões de isolamento de até 350v.
Capacitores de
poliéster metalizado
Estão em desuso,
sendo encontrado em equipamentos mais antigos. Tem seus valores expressos
através de um código de cores.
Capacitores de
poliéster não metalizado
Basicamente
constituídos de folhas de alumínio (que formam a armadura ou placas) e
separadas por um filme de poliéster (dielétrico). Bastante difundidos em boa
parte possuem seus valores expressos em seu corpo. Quando não houver indicação
da escala o valor deverá ser lido em pF, ainda se o valor expresso possuir
casas decimais tem-se então a leitura em microfarads.
Capacitores de
poliestireno e poliestireno
Termoplásticos com
excelentes capacidades isolantes, sendo largamente empregados como dielétricos,
de acordo com o fabricante possuirão diferentes denominações coo STYROFLEX,
LUSTREX, REXOLITE, POLYPENCO. Possuindo
formato variado, são encontrados nas faixas de capacitância de 10pFa 2,2µF com tensões de trabalho de 30 a 500v, e tolerância
de 2,5 a 10%.
Capacitores
eletrolíticos
De construção
diferenciada dos demais capacitores possui estrutura constituída de uma placa
de alumínio que é posta em contato com uma substancia que ao mesmo tempo em que
é condutor, apresenta uma certa atividade química em relação ao alumínio. Em
contato com o alumínio, esta substancia o ataca e produz uma fina camada de
oxido isolante que passa a formar o dielétrico do capacitor. Com esta camada é
microscópica, a capacitância obtida por unidade de área é muito grande, visto
que, quanto menor a distância entre as placas, maior é a capacitância. Por
essas características é possível obter altos valores de capacitância em
pequenas dimensões. A espessura da camada isolante produzida pela ação
eletrolítica da substância determina não só a capacitância como também a máxima
tensão que podemos aplica ao capacitor. Assim obtém-se uma camada de óxido
muito fina. A despeito de terem uma elevada capacitância por outro lado não é
possível aplica tensões muito elevadas. Graças a construção tubular em que as placas
de alumínio extremamente fina em forma de uma fita enrolada e banhada na
substancia eletrolítica, passam a atuar como indutores em frequências mais
elevada. Como aplicações mais comuns pode-se referenciar as de corrente
continua e em baixas frequências ou frequências de áudio.
Em razão de sua
construção este capacitor possui polaridade, ou seja, seus terminais devem ser
ligados obedecendo tal característica, ao custo da sua não observância causar a
destruição da camada de oxido que constitui o dielétro o que levara ao
curto-circuito entre suas placas. Como resultado pode-se observar a liberação
de vapores e até mesmo sua explosão. Na grande maioria dos casos o capacitor
apresenta inchaço quando polarizado reversamente.
Com valores expressos
em µF no
seu corpo juntamente com sua tensão de isolamento. Apresenta uma faixa que
indica a polaridade de um dos seus terminais (em geral o negativo).
Capacitores de
tântalo
Tendo como base o “peroxido
de Tântalo
“ em seu dielétrico oferece diversas vantagens em relação aos capacitores
eletrolíticos tais como: maior precisão (tolerância menor), menor dimensão,
baixa corrente de fuga, menores variações de corrente e alta confiabilidade
etc. São recomendáveis em aplicações como temporizadores, instrumentos
digitais, e circuitos digitais em geral.
Possuem polaridade
assim como os eletrolíticos, que deve ser observada quando da instalação no
circuito.
Capacitores
ajustáveis: obtém-se a variação da sua capacitância alterando a distância entre
suas placas. O mais comumente encontrado com essa característica é o TRIMMER,
que é constituído por uma placa fixa e outra móvel, separadas por uma folha de
mica, onde ajustando o parafuso central pode-se afastar ou aproximar as placas,
assim produzindo a variação de capacitância. Aumentando-se a distância das
placas reduz-se a capacitância, em geral na proporção de 10:1 por exemplo um
capacitor pode variar de 2 pF a 20pF. Estes capacitores são muito empregados em
circuitos de alta frequência em que para ser ajustados precisam de ferramentas
semelhantes a chaves de fenda com a propriedade de não serem metálicas.
Capacitor variável
Com funcionamento
similar aos capacitores variáveis apresenta como diferença básica a variação da
área das placas e não de sua distância. Para tanto o conjunto de placas moveis
é acionado através de um eixo penetrando no conjunto das placas móveis, evitando,
contudo, que se toquem. Possuem faixas de valores bem distintas. A primeira
variando entre 150 e 410 pF empregada basicamente em faixas de ondas medias e curtas
(AM e SW), sendo constituídos basicamente de 10 a 20 placas. Para modulação em
frequência FM as capacitâncias são bem menores, de no máximo 50 pF.
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